A angel Alessandra Ambrósio, gravida de cinco meses, abriu e fechou o desfile da Colcci. Muitos recortes em índigo em diferentes lavagens simulando um grafismo urbano.O couro também tem um tratamento especial e marca presença nas mangas da
alfaiatria deles e em looks monocromáticos delas, algumas vezes em
saias plissadas com camisas cleans, outras, em superskinnys com relevos
simulando superfícies de tachas. Já o tricô é máxi em todos os
sentidos, aparece na saia lápis, na super longa, em vestidos, nos
maxipulls e nas blusas, inclusive em pontos lembrando os manuais, com
fios que ficam soltos nas emendas das cores. Nas cores, tons terrosos, verde-bandeira, oliva, militar, mostarda, vermelho, ocre, amarelo e laranja. Na plateia, Ashton Kutcher acompanhava a tudo, como determina seu contrato com a marca.
Juliana Jabour A coleção é inspirada no filme Viagem a Darjeeling, de Wes
Anderson, na qual irmãos realizam uma divertida jornada por paisagens
indianas. Os tricos de ar étnicos, em vestidos, casacos e calças,
sintetizam as cores destas despojadas viagem, transportada de forma tão
delicada para a passarela. Os casacos, dos mais ajustados
aos amplos e quentinhos, em tweed rústico marinho, com bordados e um
brilho sutil do lurex. Já a alfaiataria com
pegada mais sofisticada em jacquard metalizado, lã e crepe. Os vestidos
mais fluídos, com silhueta inspirada na década de 20, são mais
sofisticados e trazem com bordados de vidrilhos.
Os vulcões inspiram o inverno de Gloria Coelho. Nesta estação, a
designer também combina numa única roupa veludo, couro, pelo de vaca e
transparências, criando peças com status de arte, que emolduram as
formas. Imagens vulcânicas em fotos de paisagens em preto e
branco, pontuadas pela pela cor vibrante do magna, cobrem o corpo em
vestidos com recortes que revelam a pele no colo e nas costas. No
shape, além de muitas combinações de recortes, ênfase aos ombros
arredondados, as bainhas com volume e forros coloridos e a valorização
discreta das curvas. Nas cores, preto, pele, laranja, rosa, rosê e
vermelho.
Maria Bonita, a marca se inspirou pelo
povo do norte do país, representados por índios, seringueiros,
ribeirinhos e castanheiros. Rica em texturas, a coleção elege
uma silhueta retangular e minimilista, celebrando a arte manual da
região de maneira muito sutil, em estampas com fotografias de paisagens
de margens de rios. Nas cores, tons extraídos da natureza, como ocre,
verde-musgo e marrom.
Raquel Davidowicz, da UMA embalada por um esporte
minimalista, com roupas em muito cinza e preto pontuados por vermelho e
vinho. As formas, com ares andróginos, são mais alongadas para os
vestidos e mais próximas ao corpo na alfaiataria, tudo em materiais como
malhas e outros tecidos com efeito de couro empapelado e amassado.
Lino Villaventura apresentou um trabalho inspirado na obra de Francis
Bacon e dedicada à amiga socialite Carmen Mayrink Veiga, o que resultou
numa linda e opulente coleção de vestidos ricos em dramaticidade, no
trabalho dos tecidos e muitos bordados em cristais e linhas coloridas. O foco são os vestidos de rainhas, as faixas surgem em recortes
lembrando asas de pássaros. Os mantôs têm um toque de motivos orientais e
outras vestes mesclam peso, volume e brilho, tornando-se verdadeiros
convites a sonhos.
Deculpe a demora gente, é que ta sendo muito corrido pra mim, mas logo vai passar HAHAHA espero que tenham gostado, comente qual de todos os desfiles que eu postei até agora foi seu favorito. Beeijos.
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